quinta-feira, 9 de junho de 2016

RPG: Introdução

Se você clicar, acho que ela aumenta.
  RPG é um hobbie que me acompanha quase minha vida inteira. Hoje tenho 22 anos e jogo desde os 13. São quase dez anos imaginando mundos de magia, lutando contra criaturas das sombras e pilotando naves futuristas. Penso que jamais vou parar de jogar o jogo, até porque para mim não é mais um meio de diversão, mas um estilo de vida.
  Com toda essa experiência com o jogo, inicio aqui uma série de postagens sobre o tema, explorando as possibilidades narrativas e meios de interpretação de personagem. Também vou iniciar aqui os rascunhos do que seria o meu próprio livro de RPG, que disponibilizaria gratuitamente na internet.

  Tenho tanta coisa para dizer, mas nem sei por onde começar... Talvez comece mesmo pelo início, da maneira mais clássica possível, com a definição de RPG. Mas eu nunca li essas definições, sempre pulo essa parte. Até porque não tem como saber o que é RPG na teoria, só quando se joga. É a experiência que vale.
  Então talvez comece apresentando timidamente a ficha que montei para se jogar (essa imagem ao lado)



A ficha

  Eu tentei fazer uma ficha que correspondesse com aquilo que eu queria. Uma ficha que tivesse todos os ingredientes básicos para jogar qualquer jogo que eu quiser, sem a necessidade de fazer outra ficha.
  Aliás, aqui vale um disclaimer: Eu raramente jogo RPGs de livros. Sempre preferi criar meus próprios sistemas, com minhas próprias regras, universo, personagens e ficha. O único RPG que realmente joguei de livro foi o clássico Vampiro: A Máscara. Fora esse, nenhum outro. Porém eu sempre li os livros de RPG, procurando uma inspiração para meu próprio sistema, copiando na cara dura coisas que funcionavam para mim.
  Então por isso, meu sistema é um verdadeiro Frankeinstein, com pedaços de vários outros. O que na verdade penso ser o ideal, pois todo o mestre deveria fazer isso. Todo mestre depois de um tempo de experiência deveria realizar sua "Grande Obra" criando seu próprio sistema ideal. Enfim...

  Dividi a ficha em certos seguimentos, imitando padrões de estética das fichas da White Wolf. No que seria o 'cabeçalho', coloquei informações genéricas o suficiente para que possam ser encaixadas em qualquer sistema, em qualquer aventura. Seja medieval, cyberpunk, velho oeste, sobrenatural e outro qualquer. Até nomeei duas linhas como "outros" para que o mestre possa utilizar como assim desejar. Onde se escreve "Natureza" pode ser interpretado tanto como a natureza interior do personagem, como é usado nos RPGs da White Wolf, como também pode ser a Raça com a qual o personagem se encontra no jogo, como em RPGs de fantasia medieval.
  O conceito seria a profissão do personagem, ou o seu hobbie, ou a sua classe. E a aparência do personagem. Decidi colocar a aparência aqui, pois percebi com a experiência que essa característica não tinha o peso almejado dentro dos sistemas, pelo menos foi o que percebi, com os grupos que joguei. Os jogadores sempre negligenciaram a aparência dos seus personagens, e mesmo se colocado em um sistema onde a aparência é um atributo, é relativo. Alguém bonito para um pode ser considerado feio para outro. Portanto, decidi colocar a aparência como uma mera amostragem geral do personagem. No caso, eu peço que o jogadores escolham um adjetivo que defina seu personagem de uma maneira geral. Como gordo, feito, bonito, forte, misterioso... Vai de cada um, e acho assim mais realista.

  Dos atributos eu escolhi quinze. Esses quinze para mim conseguem cobrir toda a gama de possibilidades que possam ocorrer em qualquer RPG. Não importa o cenário, eles são genéricos o suficiente.
  Complementos são "coisas" que o jogador pode escolher, como perícias e outros atributos, ao longo do jogo. Antecedentes e Disciplinas são habilidades e/ou poderes que os jogadores podem escolher dependendo do seu cenário, assim como seus antecedentes. Falo mais dessas coisas em detalhes em postagens futuras.

  Adicionais são as anotações extras, os pontos de vida ou mana, as armas e equipamentos e os status. Dependendo do cenário que jogar, eu poderei ou não utilizar. RPGs de fantasia medieval eu utilizo Pontos de Mana, mas não uso Grau de Sanidade. Já os RPGs de cenário sobrenatural urbano, eu não uso Pontos de Mana, mas uso Grau de Sanidade, por exemplo.

  O dado oficial é o D20, e dependendo do cenário, posso usar dados auxiliares, como o D10, D6, D12 e D8. Sobre a maneira de se usar eu falo em postagens posteriores. Até porque isso me obriga a escrever sobre o tema.

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